Amigos, frases inacabadas...

Para ficar sem palavras basta apenas que se feche os olhos a leitura...
Para ter boas palavras, encontre na sabedoria de um livro a magica de cada historia!
Eis o melhor da vida, sorrir e aprender!

Certamente vi...

Vi, quando tudo eu podia e nada conseguia.

Vi, quando teus olhos cruzaram os meus, mas a minha historia não se encaixava a sua.

 

Vi o pôr do sol,

Vi pessoas andando desconsoladas pela noite, sem saber o que fazer,

Vi o dia nascer,

Vi, quando os pássaros batiam asas no céu e me mostrava o quanto Deus é grandioso.

Vi, a águia seguir, flutuar, impor...

Vi, a cachoeira derramar sua água, e com seu ruído falar “Vê, aqui estou”.

Vi as nuvens nos mais diversos desenhos,

Vi, pistas cheias de carros, vi pessoas passando.

Será que me viram?

Vi. Tudo que não quis ver.

Vi, o mundo se destruir, mas nada eu pude fazer.

Todos nos vemos varias coisas que não nos é permitido falar, eis o segredo? Talvez, mas quem sabe ver e guardar, não será o que nos torna diferentes daqueles que não vê.

Melhor não vê, hipocrisia, desamor, infelicidade...

Mas quero dizer que “Vi”... Vi desamor, vi frieza, desigualdade...

Lagrimas corre ao meu rosto mostrando todo sentimento de que vi.                                 

Mas vi a alegria da criança, ao dar uma flor sem nada querer em troca.

Também vi, a senhora agradecer pela gentileza de um jovem dar lhe um bom dia.

Vi também inúmeras vezes que Deus nos mostrou sua face através da natureza.

Vi, vi e hoje não sei se quero ver mais!

É quase morte, talvez!

Dispa-se de toda ignorância, preconceito e intolerância.

Rasga-me a consciência, sensibilidade e responsabilidade.

Mentes cheias de maldades, desconexa, só respiram solidão e magoa.

Me limpa dessas malícias, mazelas e iniqüidades.

Não quero estar com você, não quero ser você.

Talvez eu não queira ser eu, mas mesmo assim, tento me procurar em algum lugar...

Religiões, dogmas ou preceitos não me satisfazem mais!

Ó dor que toma conta de mim, liberta-me deste cálice cheio e transbordado de  angustia.

Assim levo os dias de minha vida, estrangulando-me, sufocando-me e preso a minha dor.

Não quero mais ser, ver ou ouvir, agora me deita em suave manto para que eu possa ter meu descanso eternal, na certeza de que aqui não mais habitarei!